Homem sofre três fraturas no pênis durante relação sexual
Urologista realizou um procedimento de reparo da ruptura peniana
Um incidente incomum chamou a atenção na Tanzânia, quando um homem de 36 anos sofreu três fraturas no pênis durante uma relação sexual com sua parceira. O caso veio à público após a publicação de um estudo médico no renomado International Journal of Surgery Case Reports.
Embora o paciente tenha optado por permanecer anônimo, ele relatou aos médicos do Kilimanjaro Christian Medical Centre os detalhes do incidente. Segundo ele, enquanto estava deitado na cama, sua parceira estava por cima quando, em determinado momento, ouviu um estalo doloroso. Preocupado com os sintomas que surgiram em seguida, como edema, dor intensa e perda de sangue pela uretra ao longo de cinco horas, o homem buscou ajuda médica.
Enquanto aguardava o atendimento especializado, o paciente precisou recorrer a analgésicos para aliviar o desconforto. De acordo com os pesquisadores envolvidos no estudo, a fratura peniana é caracterizada pela ruptura da camada rígida da túnica albugínea, que cobre o corpo cavernoso do pênis, resultante de um trauma contuso enquanto o órgão está ereto. É importante destacar que a fratura envolveu os três corpos eréteis do pênis: os dois corpos cavernosos e o corpo esponjoso, raramente associada a uma lesão uretral. Caso não seja tratada corretamente, essa fratura pode levar a complicações que variam desde cicatrizes penianas até disfunção erétil.
O paciente foi rapidamente encaminhado para a ala cirúrgica de emergência, onde um urologista realizou um procedimento de reparo da fratura peniana. Foi realizada uma ultrassonografia peniana, que evidenciou a presença de um hematoma nos corpos cavernosos do pênis, mais acentuadamente no lado esquerdo. Adicionalmente, a ressonância magnética foi empregada para identificar com precisão os locais afetados.
Após passar por todo o procedimento cirúrgico, o homem se recuperou satisfatoriamente e recebeu alta no terceiro dia pós-operatório. Após 21 dias, o cateter uretral que havia sido implantado foi removido. Em um acompanhamento realizado seis meses após a operação, o paciente relatou que retomou sua vida sexual sem qualquer dificuldade aparente.
Este caso peculiar serve como um alerta para a necessidade de cautela durante a atividade sexual, reforçando a importância de buscar atendimento médico imediato em situações de trauma ou dor persistente. A fratura peniana, embora rara, requer intervenção adequada para evitar complicações futuras e garantir uma recuperação completa.
Com informações de Correio Braziliense
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