Beleza belterrense: nos bons tempos da tigela cheia.
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Beleza belterrense: nos bons tempos da tigela cheia.

Era o tempo das tigelas e baldes abarrotados de “leite”.

Oti Santos

Há 50 anos (1973), o seringal de Belterra se encontrava no auge da sua produtividade. Razão pela qual, diversos seringueiros, entre os quais Luís Roldão; João Salustiano (Boroca); Necy Silva (Lulu); Maria do Lauro; Edmar e Moacir Xavier; Neusa dos Santos; João Girlene da Silva; Edgar da Silva Lima; Antônio Nogueira Lima (Toinho); Manoel Chumbinho; Alzira Balão; Raimundo Aía; Paulo Salustiano (Boroca) e Zé Maia de Sousa, chegavam a produzir (colher) até 75 quilos/dia.

Era o tempo das tigelas e baldes abarrotados de “leite”. Realidade que incitava os arrendatários a encarar a madrugada, assim como a periculosidade e a insalubridade que o seringal (sob a capoeira fechada), oferecia, em busca do precioso líquido. A exemplo de Domingos (Cachimbo), também recordista em produtividade, que chegava a cortar até 400 árvores em sua jornada diária.

PS: Na imagem, uma seringueira de Belterra sob o corte “meia bandeira”. Modelo admitido e implantado pela Plantações Ford como o corte padrão do seringal desde os anos 1940. Conforme os seus técnicos, para não prejudicar o processo de produção da seiva leitosa pelas árvores (não cansar a seringueira).

Por Oti Santos é Jornalista e Escritor

(Fontes: Arquivo Pessoal e ICBS).

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