Sobral Santos II e o Novo Amapá – 40 das tragédias que abalaram o Brasil
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Sobral Santos II e o Novo Amapá – 40 das tragédias que abalaram o Brasil

Os náufragos do Correio do Arari, rebocador da Bertolini, Aidar Beiruth, Capitão Ribeiro e São José do Acará também são relembrados na obra

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Foto: Arquivo BJ.

Sobral Santos II e o Novo Amapá – 40 das tragédias que abalaram o Brasil, do jornalista paraense Evandro Corrêa relembra os bastidores dos maiores naufrágios registrados nos rios amazônicos com destaque para os navios Sobral Santos II e o Novo Amapá que naufragaram em 1981 deixando mais de 600 mortos

A obra também detalha tragédias mais recentes como naufrágio do navio Ana Caroline três que afundou matando mais de 40 pessoas, o autor e jornalista Evandro Correia fala das motivações para escrever a obra:

Rebocador da Bertolini


“A ideia de escrever o livro sobre os naufrágios na Amazônia me veio quando ainda tinha dez anos, eu morava em Belém, foi quando teve aquela tragédia do Sobral Santos. que naufragou no dia 19 de setembro de 1981. E ali eu comecei a despertar para o jornalismo, porque foi uma tragédia chocante, ainda estavam na ditadura militar . Eu me lembro que eu vi a revista Manchete, ela botou fotos impactantes, aquilo me chamou a atenção, uma tragédia que ceifou a vida aí de mais de trezentas pessoas, né? E chamou atenção porque barco naufragou, ancorado no porto de uma cidade,”

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Erros humanos e condições inadequadas das embarcações são os principais motivos de naufrágios na Amazônia aponta pesquisa.

Os náufragos do Correio do Arari, rebocador da Bertolini, Aidar Beiruth, Capitão Ribeiro e São José do Acará também são relembrados na obra. Foram mais de dois anos para produzir o livro com364 páginas com depoimentos e relatos de sobreviventes, autoridades e parentes de vítimas de 40 naufrágios registrados nos rios da Amazônia

Correia fala mais sobre a obra: “O livro fala de detalhes desses naufrágios, por exemplo, no caso do Novo Amapá, pouca gente sabe, mas o barco naufragou numa região do Rio Cajari, onde o acesso era difícil e até que chegasse o socorro, chegasse o resgate e os corpos ficaram de dois a três dias boiando no rio, tem uma foto no livro inclusive que revela bem isso, né?

A obra, cuja foto de capa é do fotografo santareno Edson Queirós, traz depoimentos inéditos de passageiros, autoridades portuárias e traz informações importantes, até então desconhecidas do grande público.

“O livro objetiva, acima de tudo, resgatar histórias que foram esquecidas no túnel do tempo e alertar para os riscos que ainda hoje permeiam uma viagem de barco na Amazônia. Quando o Sobral Santos naufragou, em setembro de 1981, eu tinha 10 anos e morava em Belém. Foi a partir dali que descobri minha vocação para o jornalismo, relatou Evandro Corrêa.

Contato:  e-mail evandrocorrêa.oliberal@gmail.com, ou pelos telefones 091-98126-2993 / 091-98284 -3175.

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