Paraenses fazem a festa no sambódromo do Rio
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Paraenses fazem a festa no sambódromo do Rio

Escola de Samba destacou o Pará no desfile do Grupo Especial nesta terça-feira

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Portal 92amz/com informações do Extra

Bandeiras do Pará enchem as arquibancadas da Sapucaí | (Reprodução/Instagram)

O Pará foi  homenageado pela Escola de Samba Grande Rio no Desfile das Escolas de Samba do Rio de Janeiro desta terça-feira (4), no grupo especial.

E os paraenses, claro, não deixaram de marcar presença na Sapucaí! A Grande Rio exaltou a presença dos paraenses em publicações nas redes sociais poucas horas antes dos desfiles.

Foto Agência o Globo

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Grande Rio viaja ao Pará em ano de despedida de Paolla Oliveira

Paolla Oliveira, rainha de bateria da Grande Rio — Foto: Guito Moreto / Agência O Globo

Penúltima escola a entrar na Sapucaí, na terceira e última noite de desfiles do Grupo Especial, a Acadêmicos do Grande Rio promoveu um mergulho nas águas misteriosas do Pará e uma viagem nas encantarias do enredo “Pororocas Parawaras — As águas dos meus encantos nas contas dos curimbós”.

A apresentação marcou a despedida da atriz Paolla Oliveira do posto de rainha de bateria.

Para representar as três princesas turcas do enredo, desenvolvido pelos carnavalescos Leonardo Bora e Gabriel Haddad, a escola convocou três artistas paraenses que foram abre-alas. A cantora Naieme foi Jarina; a atriz Dira Paes foi como Herondina; e a também cantora Fafá de Belém foi Mariana.

Paolla Oliveira, rainha de bateria da Grande Rio — Foto: Guito Moreto / Agência O Globo
Paolla Oliveira, rainha de bateria da Grande Rio — Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo
Para o comentarista Leonardo Bruno, a Grande Rio fez na Sapucaí um “desfilaço”.

A escola contou com 3.200 componentes, distribuídos em 24 alas. Seis alegorias e três tripés ajudaram a contar o enredo. A escola também apostou num visual colorido para contar a história das três princesas e da cultura do Pará.

Entre as alegorias a segunda também chamou atenção: “Quem é do barro, no Iguapó, é caruana”. O carro foi de uma imensa escultura, templo ancestral moldado em barro, numa exaltação à grandiosidade das artes ceramistas.

Letra do samba-enredo da Grande Rio em 2025

“A Mina é Cocoriô

Feitiçaria Parawara

A mesma Lua da Turquia

Na travessia foi encantada

Maresia me guia sem medo

Pro banho de cheiro

Na encruzilhada, espuma do mar

Fez a flor do mururé desabrochar

Pororoca me leva pro fundo do igarapé

Se desvia da flecha, “não se escancha em puraqué”

Quem é de barro, no igapó, é Caruana

Boto assovia, Mãe d’Água dança

Se a Boiúna se agita, é banzeiro, banzeiro

Quatro contas, um cocar

Salve arara cantadeira, borboleta à espreita

E a onça do Grão-Pará

Na curimba de Babaçuê

Tem falange de ajuremados

A macaia codoense é macumba de outro lado

Venham ver as três princesas “baiando” no curimbó

É doutrina de santo rodando no meu carimbó

E foi assim… Suas espadas têm as ervas da Jurema

Novos destinos no mesmo poema

E nos terreiros, perfume de patchouli

Acende a brasa do defumador

Pro mestre batucar a sua fé

Noite de festa… Curió Marajoara

Protege Caxias, nas águas de Nazaré

É força de Caboclo, Vodun e Orixá

Meu povo faz a curva como faz na gira

Chama Jarina, Herondina e Mariana

Grande Rio firma o Samba no Tambor de Mina”

  • Autores: Mestre Damasceno, Ailson Picanço, Davison Jaime, Tay Coelho e Marcelo Moraes

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