Arthur Neto esperava aplausos ao pedir regalia para Bolsonaro e ganhou esculacho
Internautas acusam incoerência e apontam oportunismo eleitoral na súbita defesa do presidiário.

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Da Redação/Portal 92amz (92)981517280


O pedido do ex-senador Arthur Virgílio Neto ao ministro Alexandre de Moraes para que Bolsonaro seja transferido do presídio para prisão domiciliar virou motivo de deboche e reação ácida nas redes sociais.
A publicação, feita no Facebook no dia 4 de dezembro, compara o presidiário e chefe de organização criminosa ao filósofo espanhol Miguel de Unamuno para defender que a prisão não deveria representar “humilhação”.
A analogia, no entanto, desencadeou críticas intensas e imediatas.
Arthur Neto, hoje pré-candidato a deputado federal pelo Amazonas, tenta se firmar no campo bolsonarista após anos de embates públicos com o ex-presidente.
Inclua-se aí o episódio em que Bolsonaro o chamou de “merda” durante a pandemia de covid-19.
Memória ativa
Usuários resgataram ainda que o ex-senador chegou a mover ações contra Bolsonaro e, mais recentemente, passou a adotar discurso de defesa e aproximação política.
Nos comentários, o tom predominante foi de ironia, incredulidade e acusações de cálculo eleitoral.
Entre as reações mais representativas estavam observações como:
“Virgílio, tu piscou e já virou cabo eleitoral do sujeito que te chamou de merda”;
“Isso aí não é grandeza, é amnésia seletiva”;
“Do nada acorda bolsonarista raiz”;
“Forçou a barra até quebrar ao comparar Bolsonaro com Unamuno”;
“Isso não é justiça; é cálculo eleitoral mal disfarçado de filosofia”.
Outros usuários afirmaram que o pedido por “dignidade” a Bolsonaro ignora a gravidade dos atos que levaram o chefe dos golpistas à prisão e minimiza o histórico de ataques às instituições.
Houve também quem lembrasse da súbita guinada do ex-senador, apontando que a defesa de privilégio para Bolsonaro “não combina com a biografia recente” do próprio Arthur Neto.
A reação, que ganhou volume durante toda a noite, ofuscou completamente o apelo original.
Até o fechamento deste texto, Arthur Neto mantinha a publicação no ar.
O ministro Alexandre de Moraes não se manifestou sobre o pedido.
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