
Um Jogo de Poder. “Após a condenação de Bolsonaro, sistema se prepara para expurgar Lula”
A Faria Lima diz que o STF precisa de um “freio de arrumação” após condenar Bolsonaro em nome da pacificação nacional.

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Por Tony Garcia/ Empresário e ex-deputado pelo Paraná @tonygarciareal
Assim que Bolsonaro for condenado, a lua de mel do status quo com Lula e o ministro Alexandre de Moraes, encerra-se definitivamente. Há dois movimentos que já sinalizam isso. Na esfera política, a saída do União Brasil e PP da base de Lula, dá o pontapé inicial para a debandada geral e irrestrita do Centrão do governo.
A estratégia é deixar Lula e PT isolados na companhia do PSOL apenas. União Brasil, PP, Republicanos, PSD, MDB e outros menores, que hoje dão sustentação ao governo, migrarão unidos para a trincheira de Tarcísio de Freitas o candidatíssimo do sistema.
Em outro campo, o ministro Alexandre de Moraes já teve um aperitivo hoje, do que virá a enfrentar após finalizar o julgamento do ex-presidente. Antes, nos rodapés de sites de notícias, o ex-assessor do ministro, Tagliaferro, ganha as manchetes dos jornalões brasileiros em denuncias graves contra Moraes.
A Faria Lima diz que o STF precisa de um “freio de arrumação” após condenar Bolsonaro em nome da pacificação nacional. Retornando ao campo político, Lula tem a leitura exata das dificuldades de uma possível candidatura sua à reeleição relegado à partidos da esquerda, por isso, já é voz corrente dentro do PT e do governo que, Lula não disputará e tentará viabilizar seu vice, Alkimin, como seu candidato com Simone Tebet de vice.
Lula acredita que a esquerda sozinha, sem os partidos de Centro, perderá a eleição para Tarcísio, porém, do alto de sua sabedoria política entende que, Alkimin, seu vice fiel, além de ter votos no maior estado do Brasil, racharia ao meio a predileção da Faria Lima por Tarcísio e, com seu apoio, o Nordeste daria à Alkimin a possibilidade real de vitória. Petistas históricos, torcem o nariz para essa “arrumação” como também o fazem com Haddad, querem um candidato raiz, mas, na impossibilidade de um com condições de vitória, irão com quem Lula determinar.
Lula não vislumbra, aos 82 anos de vida, sair pela porta dos fundos da política com uma derrota eleitoral, pretende deixar a vida pública pela porta da frente com a consciência tranquila de dever cumprido.
Gostem seus apoiadores ou não, esse cenário já é de conhecimento de toda classe politica, daí a correria dos partidos de Centro em tentarem viabilizar seus candidatos diante de uma eleição sem os dois principais líderes políticos do país nas cédulas eleitorais. Por mais paradoxal que pareça, a condenação de Bolsonaro tira-o do jogo, mas leva Lula junto.
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